Por Moira Malzoni

O nosso cérebro está em constante transformação. Isso se chama neuroplasticidade (plasticidade neuronal), e acontece porque as atividades que fazemos, e o modo repetitivo que praticamos vai ´moldando´ nossa massa cinzenta, ou seja, alterando as atividades e o volume do cérebro. Geralmente isso ocorre sem o nosso controle. A boa notícia é que a meditação mindfulness contribui para essas mudanças de um modo positivo. Estudos apontam que quanto mais você pratica, mais muda seu cérebro de forma saudável.

 

  1. Não é preciso “desligar” os pensamentos para meditar
    Às vezes ouvimos alguém dizer que não consegue meditar por não ser capaz de “desligar os pensamentos”. No mindfulness, porém, nós não entendemos a meditação como parar de pensar. A prática enxerga que o pensar é algo natural da mente. Portanto, os pensamentos virão. O exercício é notar a chegada deles e, de modo intencional, optar por voltar à meditação e ao seu foco – como a respiração, por exemplo
  1. O que é ser mindful?
    Ser mindful é estar presente em tudo o que se faz. É um estado de consciência plena. Muitas vezes, no entanto, nossos pensamentos estão ligados a fatos futuros ou passados – e pouca atenção é dedicada ao presente. O mindful enxerga um desequilíbrio nessa dinâmica. Em sua prática, a mente é sempre gentilmente trazida ao momento presente.
  1. Um minuto de meditação
    Muitas vezes dizemos: ”eu não tenho tempo para meditar”. Mas podemos parar um instante durante o dia e simplesmente observar nossa respiração. Pode ter certeza que essa pausa fará a maior diferença para você. E, se conseguir um pouquinho mais tempo,          aumente a prática. O importante é fazer isso diversas vezes – como antes de comer, ao acordar, antes de dormir, ao entrar em uma reunião importante, quando se sentir agitado ou ao perceber que precisa. Sugestão? Cinco pausas de um minuto por dia. Boas             práticas!
  1. Exercícios com atenção plena
    Em qualquer momento você pode treinar a atenção plena. Experimente colocar consciência nos momentos em que você se exercita. Além de aumentar o prazer em fazer o exercício, melhora também a relação com o seu corpo. Faça como nas meditações: sempre que sua mente vagar, perceba isso; e gentilmente volte a atenção para a atividade física que estiver sendo praticada.
  1. Repense a “cultura multitarefa”
    Ao contrário do que muitos podem imaginar, fragmentar a atenção a fim de realizar muitas tarefas simultaneamente nem sempre traz o melhor resultado. Vale repensar esse hábito e criar uma lista com prioridades diárias. Assim você consegue identificar em qual delas se focar 100% naquele dia até que esteja concluída. Terminou a tarefa? Marque um checkpoint e livre-se do piloto automático. A atenção plena dedicada a cada tarefa garante melhor desempenho. Boas práticas

6. Meditação caminhando?
Sim, é possível praticar meditação durante uma caminhada. Existe um exercício que se chama prática formal, no qual o praticante                separa um tempo para caminhar com atenção plena – e isso pode ser considerada a sua meditação do dia. São diversos os exercícios
de mindfulness ensinados nos cursos de 6 semanas e em livros sobre o assunto.

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